Na sexta-feira (27/11), fomos cedo para a transportadora com o
objetivo de entregar a carga que tínhamos coletado no dia anterior
em Paulínia. Chegando lá, percebemos que a emissão da nota estava
incorreta e assim tivemos que esperar um bom tempo até que a empresa
de Paulínia enviasse o material correto. Enquanto esperávamos,
fizemos alguns pequenos trabalhos em Jacareí. Quando terminamos tudo já se passavam das duas
da tarde e não tínhamos almoçado, então recebemos uma ligação
de que não iríamos mais para Paulínia naquele dia e que deveríamos
realizar uma coleta em São José às 15:30 h.
Neste exato horário, tínhamos combinado com a nossa amiga Mariana
Moraes de coletar as doações de água que uma escola de São José
dos Campos tinha feito para ajudar a população de Mariana,
atingidos pelo rompimento da barragem e pelo maior desastre ambiental
do Brasil. Como havia semanas que planejávamos isso e estávamos com
muita vontade de ajudar, tivemos que dar um jeito, assim ligamos para
nossa amiga e fomos pegar a água um pouco antes da hora. Na escola
foi uma correria, a maioria das doações eram de garrafas pequenas e
estavam em sacolinhas plásticas, assim fomos e voltamos várias
vezes até conseguir colocar tudo no caminhão.
Quando terminamos de coletar a doação já eram mais de 15:00 h. e
seguimos direto para entregá-la na LBV (Legião da Boa Vontade),
instituição beneficente que também atua em São dos Campos.
Chegando neste lugar um dos voluntários nos ajudou a descarregar e
saímos o mais rápido possível para fazer nossa coleta. No trajeto
ainda tivemos que parar em um lava jato para lavar o caminhão que
não podia chegar no lugar de coleta sujo. Em resumo, foi uma
correria, não tivemos tempo de almoçar – só comer um pão puro
que um senhor vendia no semáforo e tomar uma tubaína que um colega
nos ofereceu quando o encontramos no lugar da coleta – mas ficamos
feliz por ter ajudado - mesmo que muito pouco – a população de
Mariana.
Além
da ajuda material, é importante pressionarmos as autoridades para
que os responsáveis pelo
maior desastre ambiental do Brasil sejam punidos. Não foi acidente e
não podemos aceitar que mais uma vez a população pague pelos
grandes empreendimentos.
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