O dia nem tinha amanhecido e nós já saíamos da cidade de Sao Paulo, pela Régis Bittencourt. No
trajeto de ida, a Fran escutou uma buzinada bem
forte enquanto dirigia. Achamos estranho porque, na ocasião, ela não tinha feito nada
de errado. Assim que olhamos, nos divertimos ao ver que era outro
motorista da nossa empresa, que viajava para o Rio Grande do Sul.
Nos encontramos na próxima parada enquanto fomos comprar salgadinho. Conversamos sobre a estrada e quais seriam os próximos
postos para abastecer.
Na ida revezamos bastante o volante. Apesar de termos saído cedo, Curitiba é longe, com um trajeto cheio de serras – como a Serra dos Cafezais e a Serra do Azeite (ou outros nomes) – e assim quando chegamos já se passava do meio dia.
Na ida revezamos bastante o volante. Apesar de termos saído cedo, Curitiba é longe, com um trajeto cheio de serras – como a Serra dos Cafezais e a Serra do Azeite (ou outros nomes) – e assim quando chegamos já se passava do meio dia.
Para
chegar no local tivemos que passar pelo centrão de Curitiba, pela UFPR e alguns
parques. O destino da entrega, por sorte, era mais afastado. Ia dar trabalho estacionar o caminhão naquele centro repleto
de carros e pessoas. Ao chegar no local da entrega, achamos que havíamos nos enganado, pois era uma
casa, sem nenhuma sinalização de clínica, diferente dos lugares em que estamos acostumados a descarregar. Tocamos a campainha e
ninguém atendeu. Começamos a ficar preocupados porque queríamos pegar o caminho de volta o mais rápido possível, para dar tempo de voltar para casa no mesmo dia. Entramos em contato com a transportadora para que
confirmassem o endereço e aproveitamos para procurar um lugar para almoçar. Depois de rodar um
pouco sem achar nada, acabamos comendo num Subway, num posto perto do local de
entrega.
Foi
interessante que neste caminho procurando almoço encontramos uns
indígenas vendendo artesanato no semáforo. Conversamos rapidamente, enquanto o sinal não abria, e eles contaram que eram da etnia Kaingang, da
aldeia Rio das Cobras. Não pudemos conversar mais, porém compramos
um cesto lindo feito pelas indígenas.
Depois
disso, a empresa confirmou o local de entrega. Estávamos certos.
Chegando lá o dono da casa nos recebeu e ajudou a carregar
algumas das caixas. Ele não conseguiu esconder a surpresa e nos
disse “Antes os entregadores era uns homens fortes! Agora chega uma
mulher magrinha dessa, com um piá magrinho também”.
Assim
que descarregamos, pegamos o caminho de volta para São Paulo. Dessa vez não
passamos pelo centro de Curitiba, mas sim pelo anel viário,
cortando pela parte sudeste da cidade. Já na Régis Bittencourt, passamos por um
caminhão da Fórmula Truck, sendo carregado por outro caminhão!
Fomos revezando
o volante, enquanto um dirigia o outro cochilava no
banco do carona. Enquanto dormia, a Fran chegou a sonhar que dirigia o caminhão
e que cochilava no volante... e acordou de repente super assustada (e feliz por não
estar dirigindo de verdade)! A volta foi cansativa, depois de acordar
tão cedo, pegar as serras com chuva e de noite, estávamos exaustos.
Só chegamos em Jacareí umas 22:00 e ainda tivemos que esperar um
pouco para organizar no caminhão a carga que sairia no dia seguinte (dessa vez um pouco mais tarde: 5:30 da manhã).
Destino: Curitiba
Carga: Equipamento hospitalar
Vixe.... esse casal estradeiro mesmo!
ResponderExcluirBoa sorte moçada e pé na estrada!
Massa demais! Mandam muito bem, casal!
ResponderExcluirboa sorte aí nessa estrada!
ResponderExcluirO blog de voces tá muito firmeza. Continuem com as postagens que a gente vai acompanhando de longe.
ResponderExcluirBeijos e abraços!
Adorando acompanhar os trampos de vocês! <3
ResponderExcluir