segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Pela lei natural dos encontros, eu deixo e recebo um tanto

Diferente das outras viagens, essa semana foi marcada por uma sorte de encontros e momentos compartilhados.

Na segunda-feira (dia 26/10) viajamos para São Paulo e Santos. Na terça (27/10) fomos para Barueri, Embu-Guaçu e Caieiras. Voltando dessas viagens saiu uma entrega para São José -SC no dia seguinte, assim na noite de terça mesmo, saímos em direção a Santa Catarina, de onde retornamos na quinta-feira (29/10) de noite.

Na segunda-feira, na viagem para Santos, fizemos o mesmo trajeto que já estávamos acostumados. Saímos não muito cedo, porque nossa placa não pode rodar no horário de pico em São Paulo, por causa do rodízio, e fizemos a coleta do material hospitalar. Primeiro fomos até São Paulo e descarregamos num hospital na Avenida Paulista. Depois, pelo Rodoanel pegamos a Anchieta (não a Imigrantes porque lá não aceita caminhão) e descemos a baixada santista. A nossa ideia era almoçar no caminho de Santos, mas ao longo da Anchieta não tinha posto e pegamos neblina e um super trânsito. Fomos chegar em Santos só lá pelas 16:30, sem almoço e mortos de fome. Ficamos com medo de que o local de entrega fechasse, mas mesmo assim almoçamos no Boqueirão e por sorte, conseguimos chegar na clínica e descarregar antes das cinco da tarde.

Saindo de São Paulo a Fran ligou para o Bruno, seu amigo, e combinou de tomar com ele um café em Santos. O Bruno morou com a Fran na França e é um amigo muito querido, com histórias engraçadas e dono de um axé único. Lá encontramos o Bruno, que nos esperava com a mesa pronta para o café; seu primo Youssef, vindo diretamente do Líbano; Marina, sua companheira de casa; e a Cacau, uma amiga querida de Goiânia que mora na Praia Grande e que foi até Santos nos visitar. Apesar do pouco tempo em Santos, foi um prazer enorme encontrar essxs amigxs e fez valer a pena a viagem.



Bom, Floripa é uma viagem que não recusamos. Além de ser umaa cidade que moramos e amamos, temos lá amigxs queridxs e que acompanham nossa trajetória de motorista.

Saímos rumo à Floripa na terça de noite (27/10) e rodamos até quanto aguentamos. Nesse dia, tivemos alguns problemas com o rastreador, que na madrugada, travou o caminhão e impediu que seguíssemos viagem. Apesar disso continuamos, depois da Serra do Cafezal e antes de entrar no Paraná, ficamos muito cansados e resolvemos parar. Na cidade de Cajati, última cidade do estado de SP, achamos uma pousada e dormimos por duas horas, antes de seguir viagem. Por sorte, um pouco antes de Curitiba, quando fomos abastecer, um motorista nos avisou que havia um acidente um pouco a frente, foi o tempo de desviarmos o caminho e pegarmos um atalho que nos economizou algumas horas.

Por volta de meio dia, na quarta-feira (28/10), chegamos em Santa Catarina. Almoçamos, conseguimos descarregar e fazer uma coleta bem rápido, no mesmo local. A gente tinha que descarregar em São José dos Campos na sexta de manhã (depois mudaram de ideia e disseram que teria que ser na quinta de noite). De todo jeito, foi tempo suficiente para que fossemos para Floripa.


De boa na lagoa


 Lá, procuramos a casa com uma garagem que coubesse um caminhão. Não achamos. Então paramos em um estacionamento na Lagoa e fomos para casa do Arthur, um amigo que dividia casa conosco quando morávamos em Floripa e que nos recebeu muito bem (até arrumou o quarto com um lençol limpo). Em Floripa, foi tudo perfeito, apesar de não termos visto todo mundo, por causa do pouco tempo, conseguimos ver pessoas muito queridas: Nati Gaúcha, Júlia, Mineiro, Gabizinha, Ana Paula, Nando, Vivi, Arthur, Chico, Isa, Raquel, Barbara, Zé e Augusto. Um salve para todo mundo! Bebemos o suficiente no Querubim e fomos para casa do Arthur dormir.




Na quinta-feira (29/10) acordamos um pouco atrasados por causa do horário de verão e saímos às 06 da manhã. Ainda passamos pelo Rio Tavares para dar carona para o Zé, o nosso primeiro amigo a pegar uma carona com a gente.

A viagem de volta, apesar do cansaço, foi bem rápida. Ao longo de conversas, cochilos e músicas, chegamos em São Paulo, onde deixamos o Zé, bem na hora do rush e com muito trânsito. Nessa viagem, a Fran atropelou um passarinho, isso por si só já é bem triste, mas pra piorar, o passarinho voou de cabeça bem no símbolo da Mercedes, onde ficou preso. Quando paramos num posto no Paraná para almoçar, não acreditamos quando vimos que o passarinho estava preso no carro, e com muito custo, o Zé (quase biólogo) puxou o pobre passarinho de lá.



Essa foi uma semana de muito amor e muito feliz, até por que quem não gostaria de tomar café com um amigo aqui, jantar com uns amigos lá e beber cerveja com outros? Desde que nos tornamos motoristas, essa era a ideia e nessa semana ela se concretizou do melhor jeito possível, com muita parceria, risadas e amizade. Muito obrigada a todxs amigxs que nos acompanharam nessa semana e esperamos revê-lxs em breve!

Destinos: São Paulo, Santos e São José-SC
Carga: Equipamentos hospitalares
Distância percorrida, idas e voltas: 1.500km